CLIMA ORGANIZACIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO COMPORTAMENTO DO COLABORADOR NA EMPRESA FERRAGENS CASA FORTE
Mots-clés :
Clima Organizacional; Gestão; Segmento da Construção Civil; Empresa Familiar.Résumé
O objetivo deste artigo foi compreender o clima organizacional e suas implicações em uma microempresa da construção civil. A metodologia de pesquisa consistiu na pesquisa qualitativa por intermédio de um caso descritivo, análise documental, visitas técnicas, observação não participante e survey estruturado. Os resultados encontrados podem ser assim sintetizados: i) distribuição de tarefas e atividades de trabalho realizadas a partir da supervisão de pelo menos um proprietário; ii) clima organizacional voltado ao relacionamento interpessoal mais estreito e caracterizado por ações informais; iii) foco no atendimento rápido com predominância da personificação dos clientes; iv) valorização da cultura do trabalho em equipe em todos os setores da empresa. Os achados da pesquisa mostram que o clima organizacional da empresa é agradável e receptivo, o que implicaria, na percepção dos colaboradores que existe um bom clima organizacional na empresa e isso afeta positivamente o trabalho em equipe, as práticas e o comportamento.
Références
Associação Comercial e Industrial de Ituiutaba. (2020). Salário comercial2020. Disponível
em <https://acii.net.br/>. Acesso em: 19 de nov.
Barbosa, L. N. H. (1996). Cultura administrativa: uma nova perspectiva das relações entre
antropologia e administração. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 36, n. 4, p. 6-19, out./nov./dez.
Begnami, M. L.V.; & Zorzo, A. (2013). Clima organizacional: percepções e aplicabilidade.
Revista Cientifica da FHO/UNIARARAS, Araras, v.1, n. 2, p. 38-4.
Belmonte, V. A. B; & Freitas, W. R. S de. (2013). Empresas familiares e
profissionalização da gestão: estudo de caso em empresas paulistas. Revista de
Administração da UFSM, Santa Maria-RS, v. 6, n. 1, p. 71-90, jan./mar.
Bergue, S. T. (2010). Comportamento organizacional. Brasília: CAPES.
Bispo, C. A. F. (2006). Um novo modelo de pesquisa de clima organizacional. Produção, São
Paulo v. 16, n. 2, p. 258-273. mai./ago.
Brandão, H. P.; Andrade, J. E. B.; & Guimarães, T. A. ( 2012). Desempenho organizacional e
suas relações com competências gerenciais, suporte organizacional e treinamento. Revista
de administração, São Paulo, v. 47, n. 4, p. 523-539, out./nov./dez.
Bressan, C. L. (2004). Mudança organizacional: uma visão gerencial. In: I Seminário de
Gestão de Negócios, 2004, Curitiba. I Seminário de Gestão de Negócios - FAE.
Ceribeli, H. B.; & Merlo, E. M. (2013). Mudança organizacional: um estudo multicasos.
Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 134-
, abr./jun.
Chiavenato, I. (1996). Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com as
empresas. São Paulo: Atlas, 1996.
Chiavenato, I. (2010). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
Chiavenato, I. (1999). Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 9ª Tiragem. Rio de janeiro: Campus.
Crozatti, J. (1998). Modelo de gestão e cultura organizacional: conceitos e interações. Escolas
de estudos, FIPECAFI, São Paulo, v. 10, n. 18, p. 20, mai./ago.
Faria, J. L. L.; Poleto, M. L. F.; Medina, T. F.; & Castro, N. R. (2016). Clima organizacional
e a vulnerabilidade ao estresse no trabalho. Revista Cientifica Univiçosa, Viçosa-MG, v.
, n.1, p. 230-235, jan./ dez.
Feuerschütter, S. G. (1997). Cultura organizacional e dependências de poder: A mudança
estrutural em uma organização do ramo de informática. Revista de Administração
Contemporânea, v.1, n. 2, p. 73-95, mai./ago.
Ferreira, V. C. P; Cardoso, A. S. R; Corrêa, C. J; & França, C. F. (2009). Modelos de gestão.
ed. Rio de Janeiro: FGV.
Godoy, A. S. (1995). Introdução a pesquisa qualitativa e suas possibilidades. São Paulo:
Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2, p. 57-63, mar./abr.
Gonçalves, J. S. R. C. (2000). As empresas familiares no Brasil. Revista de
Administração de Empresas. São Paulo: EAESP, vol. 7, n. 1, p. 7-12, jan./mar.
Have, S.T; Have, W. T; Stevens, F; Elst, M.V. D; & Polcoyne, F. (2003). Modelos de gestão:
o que são e como deve ser usado. São Paulo: Prentice Hall.
Lakatos, E. M.; & Marconi, M. A. (2007). Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São
Paulo: Atlas.
Lacombe, B. M. B; & Tonelli, M. J. (2001). O discurso e a prática: o que nos dizem os
especialistas e o que nos mostram as práticas das empresas sobre os modelos de gestão de
recursos humanos. Revista de Administração Contemporânea, São Paulo, v. 5, n. 2, p.
-174, mai./ago.
Leite, N. P.; Leite, F. P.; & Albuquerque, L. G. (2012). Gestão do comportamento
organizacional e gestão de pessoas: um estudo observacional. REGE, São Paulo, v. 19, n.
, p. 281-298, abr./jun.
Lima, A. P. (2010). Visitas técnicas: interação escola-empresa. Curitiba-PR: Editora CRV.
Lodi, J. B. (1998). A empresa familiar. 5. ed. São Paulo: Pioneira.
Marconi, M. de A.; & Lakatos, E. M. (2007). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução
de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de
dados. São Paulo: Atlas.
Oliveira, D.; Carvalho, R. J.; & Rosa, A. C. M. (2012). Clima organizacional: fator de
Satisfação no trabalho e resultados eficazes na organização – IX Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. IX SEGeT 2012, out.
Pereira, H. J. (1995). Os novos modelos de gestão: análise e algumas práticas em empresas
brasileiras. São Paulo: FGV/Escola de Administração de Empresas de São Paulo, [Tese
de Doutorado], 297p.
Pessoa, A. (2020). Estudo do Sebrae revela que 52% das micro e pequenas empresas do brasil
são familiares. Agencia Sebrae de Notícias, Piauí, jul. 2017. Disponível em:
Pinto, E. P. (2007). Gestão empresarial: casos e conceitos de evolução organizacional. São
Paulo: Saraiva.
Pires, J. C. S; & Macêdo, K.B. (2006). Cultura organizacional em organizações públicas no
Brasil. Rio de Janeiro: RPA, jan./fev., p. 81-105.
Pistore, G. C. (2013). Pesquisa de clima organizacional sob o olhar da empresa e dos
trabalhadores: estudo de caso em uma indústria automobilística da Serra Gaúcha.
Dissertação (Mestrado em administração) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre. 109 p.
Reginato, L; & Guerreiro, R. (2009). A influência das características do modelo de gestão no
desempenho da empresa: um estudo de caso. In. XVI Congresso Brasileiro de Custos –
Fortaleza, CE, Brasil, 03 a 05 de nov.
Rodrigues, J. L. K.; Costa, S. O.; Lima, T. J. B.; Coelho, F. A.; Silva, J. L. G.; & Santos, N.
M. B. F. (2016). A importância da pesquisa do clima organizacional para o
funcionamento de uma instituição federal de ensino superior. Revista ENIAC Pesquisa,
Guarulhos, v. 5,
n. 1, p. 29-46, jan./jun.
Rudai, T. A.; Lima, A. C. F. J.; Oliveira, B.M.; Alves, D.; & Borges, J. F. S. (2018). Os
impactos do processo de estruturação de uma empresa familiar de transporte em seu
clima organizacional. Revista Cientifica UMC, Mogi das Cruzes, v. 3, n. 1, fev.
Santos, M. T.; Coda, R.; & Mazzali, L. (2010). Clima organizacional e desempenho
financeiro. Revista Universo Contábil, Blumenau, v. 6, n.2, p.27-46, abr./jun.
Saraiva, L. A. S. (2002). Cultura organizacional em ambiente burocrático. Revista de
Administração Contemporânea, v. 6, n. 1, jan./abr., p. 187-207.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2017). Global Entrepreneurship
Monitor: Empreendedorismo no Brasil Curitiba: IBQP.
Silva, E. A.; & Junqueira, L. A. P. (2016). Gestão de mudança organizacional: em busca de
novas propostas de pesquisadores brasileiros. Revista Amazônia, Organizações e
Sustentabilidade, Belém, v. 5, n. 2, p. 101-115, jul./dez.
Silva, E. N. O.; & Fernades, J. H. M. (2019). A influência do clima organizacional no
desempenho das organizações: estudo aplicado em duas empresas no município de
Capanema-Pa. Capanema, jan.
SobraL, F. J. B. A.; & Mansur, J. A. (2013). Produção científica brasileira em comportamento
organizacional no período 2000-2010. Revista de Administração de Empresas, São Paulo,
v. 53, n. 1, p. 021-034, jan./ fev.
Souza, M. G. S.; Vasconcelos, L, C.; & Andrade, J. E. B. (2009). Pesquisa sobre mudança nas
organizações: a produção brasileira em micro comportamento organizacional. Revista
Psicologia, Organizações e Trabalho, Brasília, v. 9, n. 2, p. 32-46, jul./dez.
Vergara, S. C. (2015). Métodos de pesquisa em administração. 5. ed. São Paulo: Atlas.
Vieira, J.Â.; Anjos, A. C.; & Silva, L. C. O. (2016). Comportamento organizacional:
diferenças na produção empírica entre psicologia e administração. Revista Pensamento
Contemporâneo em Administração, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 152-162, jul./set.
Villardi, B. Q.; Ferraz, V. N.; & Dubeux, V. J. C. (2011). Uma metodologia para diagnóstico
de clima organizacional: integrando motivos sociais e cultura brasileira com fatores do
ambiente de trabalho do Poder Judiciário. Revista de Administração Pública, Rio de
Janeiro, 45(2), p. 303-29, mar./abr.
Wood, T. (2009). Mudança organizacional. 5. ed. São Paulo: Atlas.
Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista de Empreendedorismo e Gestão de Micro e Pequenas Empresas 2021
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Divulgação e compartilhamento:
A revista permite a divulgação dos artigos publicados (p´os print) em webpage pessoais e institucionais dos autores, repositórios institucionais e temáticos, bem como em redes sociais.
Os artigos são licenciados sob a versão Atribuição-NãoComercial-Compartilhamento pela mesma Licença 4.0 Internacional
