LINCHAMENTO POPULAR COMO MODALIDADE DE JUSTIÇA PARAESTATAL

Autori

  • João Gaspar Rodrigues Ministério Público do Amazonas

Cuvinte cheie:

Justiça paraestatal. Agressividade coletiva. Linchamento. Estado de Direito. Insegurança Pública.

Rezumat

O presente estudo reúne reflexões sobre a agressividade coletiva que resulta em modalidades de justiça paraestatal, como o linchamento popular. O fenômeno da agressividade coletiva só recentemente vem sendo estudado no sentido de identificar as múltiplas formas adquiridas pela violência humana intraespecífica, bem como as fragilidades sociais, jurídicas e institucionais sob o contexto abrangente do Estado de Direito Democrático. Ademais, busca-se avaliar se o modelo de Estado está cumprindo suas funções e se há pontos de erosão no meio social.

Referințe

AJDUKIEWICZ, Kazimierz. Problems and theories of philosophy. Tradução de K. Skolimowski e A. Quinton. New York: Cambridge University Press, 1975.

BAY, Christian. La estructura de la libertad. Tradução de María Dolores López Martínez. Madrid:Editorial Tecnos, 1961.

BEATTY, David. M. A essência do Estado de Direito. Tradução de Ana Aguiar Cotrim. São Paulo:WMF Martins Fontes, 2014.

BECKER, Ernest. La lucha contra el mal. Tradução de Carlos Valdés. México:Fondo de cultura económica, 1977.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2022a]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso: 02.03.2022.

BRASIL, Decreto-Lei n. 2.848, de 07.12.1940 (Código Penal). [Brasília, DF]: Presidência da República, [2022b]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso: 08.06.2022.

BRASIL, Lei n. 10.406, de 10.01.2002 (Código Civil). [Brasília, DF]: Presidência da República, [2022c]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso: 08.06.2022.

BRONOWSKI, Jacob. Um sentido do futuro. Tradução de Sérgio Bath. Brasília:Editora Universidade de Brasília, 1977.

CIARAMELLI, Fabio. Instituciones y normas. Tradução de Juan-Ramón Capella. Madrid:Editorial Trotta, 2009.

CLAUSEWITZ, Karl von. On War. Tradução de O. J. Matthijs Jolles. New York:Modern Library, 1943.

DU NOÜY, Lecomte. A dignidade humana. Tradução de Cruz de Malpique. Porto:Educação Nacional, 2a. ed., 1951.

ELSASSER, Walter M. Átomo y organismo. Nuevo enfoque de la biología teórica. Tradução de Juan Almela. México:Siglo XXI Editores, 1969.

GOYRI, Víctor M. Martínez Bullé. Seguridad y justicia como derechos humanos. In: Comisión Nacional de Derechos Humanos. Justicia por propia Mano. México:CNDH, 2002, pp. 53-64.

GUILLÉN, Raúl Rodríguez.; HEREDIA, Juan Mora. Los linchamientos en México: entre el Estado de Derecho y los usos y costumbres. 2005. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/325/32512908.pdf. Acesso em: 12.05.2022.

HABERMAS, Jürgen. A inclusão do outro. Tradução de George Sperber e Paulo Astor Soethe. São Paulo:Edições Loyola, 2002.

ISLAS, Gerardo. La justicia por propia mano y la recuperación de nuestra memoria. In: Comisión Nacional de Derechos Humanos. Justicia por propia Mano. México:CNDH, 2002, pp. 37-44.

JOUVENEL, Bertrand de. A ética da redistribuição. Tradução de Rosélis Pereira. Porto Alegre:Ortiz, Instituto Liberal, 1996.

MÉXICO. Constituición. (1917). 2022. Disponível em: https://www.diputados.gob.mx/LeyesBiblio/pdf/CPEUM.pdf. Acesso em: 08.06.2022.

MONSIVAIS, Carlos. Justicia por propia Mano. In: Comisión Nacional de Derechos Humanos. Justicia por propia Mano. México:CNDH, 2002, pp. 11-28.

MOSCOVICI, Serge. La era de las multitudes. Un tratado histórico de psicología de las masas. Tradução de Aurelio Garzón del Camino. México:Fondo de cultura económica, 1993.

NAGEL, Ernest. Razón soberana. Tradução de J. L. A. G. Madrid:Tecnos, 1966.

NICOL, Eduardo. La reforma de la filosofía. México:Fondo de cultura económica, 1994.

RODRIGUES, João Gaspar. Força normativa, teoria especular e imperativo constitucional. Revista Eletrônica do CNJ, v. 5, n. 1, jan. /jun. 2021, pp. 141-159.

ROXIN, Claus. A proteção de bens jurídicos como função do Direito Penal. Tradução de André Luís Callegari e Nereu José Giacomolli. Porto Alegre:Livraria do Advogado, 2a. ed., 2009.

SANTAYANA, George. La Vida de la Razón. Tradução de Aída A. de Kogan. Buenos Aires:Editora Nova Buenos Aires, 1958.

SANTILLÁN, Alfredo. Linchamientos urbanos.“Ajusticiamiento popular” en tiempos de la seguridad ciudadana. Quito:Iconos. Revista de Ciencias Sociales. Num. 31, mayo 2008, pp. 57-69.

SMITH, Louis. La democracia y el poder militar. Tradução de Fernando Demarco. Buenos Aires:Editorial Bibliográfica Argentina, 1957.

VILAS, Carlos. (In)justicia por mano propia: linchamientos en el México contemporáneo. In: MENDOZA, C.; TORRESRIVAS, E. (eds.) Linchamientos: ¿barbarie o “justicia popular”? Flacso-Guatemala:UNESCO, 2003.

Publicat

2022-12-29