Extrativismo do Açaí: Um Estudo Sobre a Propriedade Intelectual no Estado do Amapá

Autors/ores

  • André da Costa Leite UNIFAP
  • Eduardo Winter Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI
  • Werbeston Douglas de Oliveira Universidade Federal do Amapá - UNIFAP
  • Rafael Pontes Lima Universidade Federal do Amapá
  • José Alípio Diniz de Moraes Júnior Universidade Federal do Amapá - UNIFAP

DOI:

https://doi.org/10.29327/237867.9.2-6

Paraules clau:

Açaí, Extrativismo, Economia, Propriedade Intelectual

Resum

O extrativismo do açaí no Estado do Amapá representa uma atividade econômica, social e cultural de grande relevância, sendo que a cadeia produtiva do açaí, que inclui desde a colheita do fruto nas florestas até a sua transformação em produtos finais como polpas e sucos, cria uma oportunidade singular para o desenvolvimento de estudos que possam auxiliar na promoção bioeconomia local. Este estudo aborda as formas de propriedade intelectual associadas a essa prática, destacando marcas registradas, patentes, indicações geográficas e outros direitos que protegem e valorizam o açaí produzido na região. O estudo foi conduzido por meio de uma abordagem exploratória e descritiva, utilizando a técnica de análise de documentos e artigos para atingir o objetivo pretendido. Os resultados apontam que o Estado do Amapá, embora seja um importante produtor de açaí, ainda explora de maneira limitada a propriedade intelectual relacionada a esta atividade. A falta de uma estratégia, impedindo que o estado e suas comunidades locais maximizem os benefícios sociais e econômicos derivados dessa importante cadeia produtiva.

Biografies de l'autor/a

Eduardo Winter, Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI

Possui graduação em Química Industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2001), mestrado e doutorado em Química Analítica pela Universidade Estadual de Campinas (2003 e 2007). Atua na área de pesquisa relacionada com a Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento, com foco em Prospecção tecnológica, Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação, relação Universidade Empresa e desenvolvimento local. Atualmente é coordenador de avaliação da área interdisciplinar da CAPES e professor permanente do Mestrado e Doutorado Profissionais em Propriedade Intelectual e Inovação / INPI e Mestrado e Doutorado Profissionais em Desenvolvimento Local / UNISUAM

Werbeston Douglas de Oliveira, Universidade Federal do Amapá - UNIFAP

Professor na Universidade Federal do Amapá (2017) nos cursos de engenharia elétrica e do Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação (PROFNIT). Possui graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (2011), (2013) e (2017), respectivamente, com ênfase em Sistemas de Energia Elétrica. Atualmente está como líder do grupo de Estudos em Sistemas de Energia da UNIFAP. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase Segurança de Sistemas Elétricos, Mineração de Dados aplicados em sistemas de potência, Estabilidade e Geração Distribuída. Na área de Inovação tecnológica vem atuando com inovação frugal e tecnologias assistivas. Coordena projetos PDI junto ao CAPDA da Suframa, capacitando estudantes em aplicações de IA em desenvolvimento sustentável. Têm experiência em PD Aneel como pesquisadopr. Atua como vice-coordenador do ponto focal UNIFAP do PROFNIT, coordenador da especialização em sistemas fotovoltaicos, bem como coordena as atividades de implantação do parque tecnológico do NITT-UNIFAP. É membro do IEEE Power Energy Society e IEEE Industry Aplications Society. Atualmente é membro do IEEE Smart Cities Education Committee e IEEE Smart Cities Publication Committee. Vice-Chair da Seção Centro-Norte Brasil do IEEE e Chair do IEEE Young Professionals da Seção Centro-Norte . Conselheiro do Ramo estudantil Unifap. (Texto informado pelo autor)

Rafael Pontes Lima, Universidade Federal do Amapá

Graduação em Ciência da Computação pela PUCMINAS. Mestre em Desenvolvimento Regional pela UNIFAP. Doutor em Educação Matemática pela UFMT/REAMEC. Professor Associado II do curso de Ciência da Computação, do Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência Tecnológica (PROFNIT), e do Mestrado Profissinal em Educação Inclusiva da Unifap. Fui Diretor do Departamento de Informática e Pró-Reitor de Extensão e Assistência Estudantil da Unifap. Pelo SEBRAE fui Membro do Conselho Deliberativo, Facilitador do Empretec e Recebi o Prêmio Professor Empreendedor. Fui Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Amapá (2017-2022). Fui Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Ciência e Tecnologia - CONSECTI (2018-2022). Atualmente na Rede Nacional de Pesquisa como gerente de Relações Federativas e Parlamentares. Pela RNP já fui Coordenador do Ponto de Presença no Amapá (POP-AP), Membro do Conselho Administrativo, Coordenador dos Projetos RUTE (Rede Universitária de Telemedicina) e COMEP (Rede Metropolitana de Macapá METROAP). Atuo como pesquisador nas áreas de informática educativa e inclusiva, engenharia de software, sistemas de informação e inovação, e cidades inteligentes.

José Alípio Diniz de Moraes Júnior, Universidade Federal do Amapá - UNIFAP

Possui pós graduação em Segurança da Informação (2007) e graduação em Sistemas de Informação. Desde 2004 é Técnico em Tecnologia da Informação na UNIFAP. Foi presidente do Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (PRODAP) do Estado do Amapá entre 2011 e 2014. Atualmente é Diretor do Núcleo de Tecnologia da Informação da Universidade Federal do Amapá e Coordenador Administrativo do Ponto de Presença da Rede Nacional de Pesquisa no Amapá. Atualmente é discente no Mestrado profissional PROFNIT ? PROPRIEDADE INTELECTUAL E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA INOVAÇÃO na Universidade Federal do Amapá.

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Publicades

2024-09-12

Com citar

da Costa Leite, A., Winter, E., Douglas de Oliveira, W., Pontes Lima, R., & Alípio Diniz de Moraes Júnior, J. (2024). Extrativismo do Açaí: Um Estudo Sobre a Propriedade Intelectual no Estado do Amapá. Revista De Empreendedorismo E Gestão De Micro E Pequenas Empresas, 9(02), 147–166. https://doi.org/10.29327/237867.9.2-6