DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE

Autores

  • Renata Lígia Galvão Rangel
  • Yanik Loquet Peres de Souza
  • André Mendonça Dos Santos

Resumo

O presente artigo tem como proposito, investigar as alterações laboratoriais em humanos consequentes da anemia hemolítica autoimune (AHAI), bem como facilitar o entendimento a respeito dos tratamentos utilizados, aspirando controle da patologia uma vez que, ainda não se tem cura até os dias atuais. Não se tem um consenso de quando a enfermidade se manifesta, as hipóteses em relação a esta incidência diversificam de acordo com o entendimento de cada cientista, apresentando diversas abordagens, em seu estágio inicial é insidioso, podendo apresentar febre, dor abdominal e lombar, bem como palpitações, mal-estar em geral e hemoglobinúria. O tratamento é realizado de acordo com a classificação desta mazela. Quando é clinicamente indicado, o tratamento da AHAI pode incluir glicocorticóides, esplenectomia, agentes imunossupressores e transfusão de glóbulos vermelhos.  O objetivo do estudo foi identificar as características clínicas, achados laboratoriais e a abordagem terapêutica, a metodologia deste artigo é do tipo revisão literária do tipo narrativa.

Referências

ALEGRE, Sarah Monte; CARVALHO, Maria Fernandes De; Como diagnosticar e tratar anemias, 2009, São Paulo.

BAEK, S.W., et al – Clinical features and outcomes of autoimmune hemolytic anemia: a retrospective analysis of 32 cases. The Korean Journal of Hematology, v. 46, n. 2, p. 111-117, 2011.

BENZ EJ Jr, SHATTIL SJ, FURIE B, COHEN HJ, SILBERSTEIN, LE, editors. Hematology: basic principles and practice. 3rd ed. Philadelphia, PA: Churchill Livingstone; 2000. p.611-30. 5.

BERENTSEN S.; TJONNFJORD G.E. Diagnosis and treatment of could agglutinin mediated autoimmune hemolytic anemia. Blood Rev. v. 26, n. 3, p. 107-15, 2012.

BORDIN JO. Anemias hemolíticas imunes. In: Zago MA, Falcão RP, Pasquini R. Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu; 2001. p. 329-37.

BRAGA GW, BORDIN JO, MOREIRA Jr G, KURODA A. Laboratory diagnosis of auto-immune hemolytic anemia: characteristics of the manual direct test of Polybrene. Rev Assoc Med Bras. 1998;44:16-20.

BRASIL, Manual do paciente anemia hemolitica autoimune orientaçoes basicas aos pacientes e familias, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Anemia hemolítica autoimune. Portaria SAS/MS nº 1.308, de 22 de novembro de 2013.

CANÇADO, R.D.; et al., Tratamento da anemia hemolítica auto-imune. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa. São Paulo, v. 50, n. 2, p. 56-60, 2004.

COTIAS, P.M.T. Anemias Hemolíticas Induzidas por Medicamentos – AHIM e suas implicações na Hemoterapia Clínica. Agência Transfusional do IPEC/FIOCRUZ, fevereiro 2010.

DE LIMA, ADRIANNE FERREIRA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE E O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: UMA REVISÃO DA LITERATURA, RECIFE, 2015.

FAILACE, Renato e colaboradores. Hemograma – manual de interpretação. 5ª edição, Porto Alegre, Artmed Editora S.A., 2009.

GARRETT, Diogo Augusto De Almeida ; PALA, Nelson Eduardo Tome; Anemia hemolítica autoimune, breve revisão de literatura , Universidade do Oeste Paulista,s/d.

GERHRS BC, FRIEDBERG RC. AUTOIMMUNE HEMOLYTIC ANEMIA. [REVIEW] AM J HEMATOL 2002; 69:258-271.

GURGEY A, YENICESU I, KANRA T, OZSOYLU S, ALTAY C, HICSONMEZ G, et al. Autoimmune hemolytic anemia with warm antibodies in children: retrospective analysis of 51 cases. Turk J Pediatr. 1999;41:467-71.

HOFFBRAND, A.V. Fundamentos em Hematologia/A.V. Hoffbrand; J.E. Pettit e P.A.H. Moss; trad. Ivan Carlquist – 4.ed. – Porto Alegre: Artmed, 2004.

KLEMPERER, MR. Hemolytic anemias: immune defects. In: Miller DR, Baehner RL, McMillan CW, editors. Blood diseases of infancy and childhood. St. Louis: C. V. Mosby Company; 1984. p. 231-61

Mitra S, Marwaha N, Marwaha RK, Trehan A, Sehgal S. Immune thrombocytopenic purpura with multiple auto-antibodies: evolution into systemic lupus erythematosus. Indian Pediatr. 2000;37:197-200.

OLIVEIRA, M.C.L.A, et al., - Anemia hemolítica auto-imune como sintoma inicial de linfoma de Hodgkin. Rev Med, Minas Gerais, v. 17 (1/2), p. 64-67, 2007.

PACKAMN CH. Hemolytic anemia due to warm autoantibodies: new and traditional approaches to treatement. Clin Adv Hematol Oncol. v. 6, n. 10, p. 739-741, 2008.

PARDINE, Hermes; Manual de exames, v.1, p.159, 2015-2016.

Rodolfo Delfini Cançado, Dante Mário Langhi Jr , Carlos Sérgio Chiattone Tratamento da anemia hemolítica auto-imune,2005

SACKEY K. Hemolytic anemia. Pediatr Rev. 1999;20:152-8.

SCHWARTZ RS, BERKMAN EM, SILBERSTEIN LE. Autoimmune hemolytic anemias. In: Hoffman RH, 2000.

VALLE, L.; PINTO, P.; PIMENTA, S.; DIAS, M.; PRÍNCIPE, F.; SOUSA, R.; Doença de Castleman Retroperitoneal – Caso Clínico e Revisão da Literatura. Arquivos de Medicina, v. 19 (1-2), p. 29-33, 2006.

ZEERLEDER, S. – Autoimmune haemolytic anaemia - a pratical guide to cope with a dignostic and therapeutic challeng. The Netherlands Journal of Medicine, v. 69, n. 4, p. 177-183, 2011.

Publicado

2021-06-30

Como Citar

Renata Lígia Galvão Rangel, Yanik Loquet Peres de Souza, & André Mendonça Dos Santos. (2021). DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE . Revista De Empreendedorismo E Gestão De Micro E Pequenas Empresas, 6(01), 180–201. Obtido de https://revistas.editoraenterprising.net/index.php/regmpe/article/view/513

Edição

Secção

Artigos Originais