CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DOS EMPREENDEDORES NO CONTEXTO DA CULTURA ORGANIZACIONAL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA ZONA AMAZÓNICA NO BRASIL
Mots-clés :
perfil dos empreendedores, cultura organizacional , AmazóniaRésumé
No início do ano de 2000, o relatório do Global Entrepreneuship Monitor (GEM) considerava existir uma correlação positiva entre empreendedorismo e crescimento económico, aparecendo o Brasil e mais cinco países em destaque. A evolução económica, social e cultural das últimas três décadas no Brasil, permitiu uma mudança bastante considerável nos indicadores de mercado e nas condições de vida da população. Neste sentido, o objetivo é caracterizar o perfil dos empreendedores no contexto dos valores da cultura organizacional da Amazónia Legal no Brasil. A metodologia utilizada baseou-se na realização de uma sondagem com recurso a um questionário aplicado a uma amostra de 370 micro
e pequenos empreendedores de Macapá, Capital do Estado do Amapá. Dadas as dificuldades no acesso cognitivo aos dados da amostra, esta foi definida por conveniência. Os resultados evidenciaram atitudes positivas em relação a cultura organizacional. Apesar dos obstáculos no acesso à região, a capacidade de superação e a necessidade de empreender evidenciam-se e o nível de empreendedorismo na região Amazónica é um dos mais elevados no Brasil, tendo em consideração que estes empreendedores possuem um nível de escolaridade inferior ao dos empreendedores das grandes regiões do país, por falta de investimento da Administração Pública em áreas específicas...
Références
AJZEN, I. Nature and operation of attitudes. Annual review of psychology, v. 52, n.1, p. 27–58. Mar. 2001.
ARDICHVILI, A.; CARDOZO, R.; RAY, S. A theory of entrepreneurial opportunity identification and development. Journal of Business Venturing, v. 18, n. 1, p. 105–123, 1 jan. 2003.
ASQUIN, A.; MOORE, R. (2003). Trajectories, Strategic Formulas and Contingencies: pathways to entrepreneurial success. Em EURAM. Disponível em: de http://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00688892/. Acesso em: 10/10 2015.
BAE, T. J. et al. The Relationship Between Entrepreneurship Education and Entrepreneurial Intentions: A Meta-Analytic Review. Entrepreneurship Theory and Practice, v. 38, n. 2, p. 217–254, 1 mar. 2014.
BETTENDORFF, J. F. Chronica da Missão dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Instituto Histórico-Geográfico Brasileiro, tomo LXXII, Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1910.
BUSENITZ, L. W.; LAU, C.-M. A cross-cultural cognitive model of new venture creation. Entrepreneurship: Theory and Practice, v. 20, n. 4, p. 25–40, 22 jun. 1996.
CAMPELLI, M. G. R. et al. Empreendorismo no Brasil: situação e tendências DOI:10.5007/2175-8077.2011v13n29p133. Revista de Ciências da Administração, v. 13, n. 29, p. 133–151, 18 abr. 2011.
CRAWFORD, G. C. A Review and Recommendation of Simulation Methodologies for Entrepreneurship Research. Rochester, NY: Social Science Research Network, 11 set. 2009. Disponível em: <https://papers.ssrn.com/abstract=1472113>. Acesso em: 21 abr. 2015.
CRESWELL, et tal. How interpretive qualitative research extends mixed methods research. Research in the Schools, v. 13, n. 1, p. 1–11, August 2006.
DAVIDSSON, P. Determinants of entrepreneurial intentions. Disponível em: http://eprints.qut.edu.au/2076/. Acesso em: 24/08/2015.
FARROKHI, F.; MAHMOUDI-HAMIDABAD, A. Rethinking Convenience Sampling: Defining Quality Criteria. Theory and Practice in Language Studies, v. 2, n. 4 p. 784-792, April 2012.
GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR (GEM). Empreendedorismo no Brasil - Relatório Executivo. Disponível em: http://www.ibqp.org.br/upload/tiny_mce/GEM_2013_-_Livro_Empreendedorismo_no_Brasil.pdf. Acesso em: Acesso em: 10/10/2015.
GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. (GEM) Empreendedorismo no Brasil - Relatório Executivo. Disponível em: http://www.ibqp.org.br/upload/tiny_mce/Empreendedorismo%20no%20Brasil%202012.pdf. Acesso em: 06 Março 2015.
Hall, E. T. A Linguagem Silenciosa. Lisboa: Relógio D’ Água Editores. 1994.
HESSEN, J. Filosofia dos Valores: Editor Livraria Almedina. Coimbra. 2001.
HILL, M. M.; HILL, A. Investigação por Questionário. (2ª Ed) Lisboa: Silabo, 2012.
HOFSTEDE, G. (1991). Culture and organizations: software of the mind. McGraw-Hill. London.
HOFSTEDE, G. (1994). Management scientists are human. Management science, v. 40, n.1, p. 4–13.
HOFSTEDE, G. Culturas e organizações: compreender a nossa programação mental. Lisboa: Silabos. 2003.
HOFSTEDE, G. Dimensionalizing Cultures: The Hofstede Model in Context. Online Readings in Psychology and Culture, v. 2 n.1, p. 1-26. Aplil. 2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estimativa da População Residente no Brasil e Unidades da Federação. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/. Acesso: 01 Julho 2014.
LAURENT, A. A Cultural View of Organizational Change. In: EVANS, P.; DOZ, Y.; LAURENT, A. (Eds.). . Human Resource Management in International Firms. [s.l.] Palgrave Macmillan UK, 1990. p. 83–94.
LÈVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural dois, (4º Ed) Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro. 1993.
MARCH, J.; SIMON, H. Teorias das Organização, (5ª Ed) Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas. 1981.
MARTINS, J. S. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 1997.
MCSTAY, D. An investigation of undergraduate student self-employment intention and the impact of entrepreneurship education and previous entrepreneurial experience. Theses, 1 jan. 2008.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda no Brasil 2010-2011. Disponível em: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A333FE61F013341780DBB382F/mercado.pdf. Acesso em: 25/10/2015.
NKURUNZIZA, J. D. Entrepreneurship and Income Level in Developing Countries. Disponível em: http://www.uneca.org/sites/default/files/page_attachments/aec2012-098.pdf. Acesso em: 10/09/2015.
PORTER, M. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior, (4ªEd) Rio de Janeiro: Editorial Campus, 1992.
ROBSON, C. Real World Research. Oxford: Blackwell, 1993.
SAJJAD, et tal. Impact of culture on entrepreneur intention. Information Management and Business Review, v.4, n.1, p. 30–34.July, 2012.
SAUNDERS, M., LEWIS, P., THORNHILL, A. Research Methods for Business Students (5th Ed). New York: Prentice Hall, 2009.
SCHWARTZ, S. H. Are There Universal Aspects in the Structure and Contents of Human Values? Journal of Social Issues, v. 50, n. 4, p. 19–45, 1 jan. 1994.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Sondagem sobre empreendedorismo digital. Disponível em: http://www.sebrae.com.br. Acesso em: 10/12/2015.
SOUSA, A. N.; SANTOS, B. S. M. (a). A Dimensão Institucional na Atividade Empreendedora na Região Amazônica, Revista de Empreendedorismo e Gestão de Micro e Pequenas Empresas 1, 4: 1 - 19. Jun.2016.
SOUSA, A. N.; SANTOS, B. S. M. (b). Atitude Empreendedora na Perspectiva de Gênero e de Desenvolvimento Económico na Extremadura, Revista de Empreendedorismo e Gestão de Micro e Pequenas Empresas 1, 3: 76 - 93.
Jun.2016.
STEVENSON, H. H.; JARILLO, J. C. A Paradigm of Entrepreneurship: Entrepreneurial Management. Strategic Management Journal, v. 11, p. 17–27, 1990.
YIN, R. Case Study Research: Design and Methods (2nd Ed). Applied Social Research Methods Series, v. 5. Sage Publication, 1994.
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista de Empreendedorismo e Gestão de Micro e Pequenas Empresas 2020
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Divulgação e compartilhamento:
A revista permite a divulgação dos artigos publicados (p´os print) em webpage pessoais e institucionais dos autores, repositórios institucionais e temáticos, bem como em redes sociais.
Os artigos são licenciados sob a versão Atribuição-NãoComercial-Compartilhamento pela mesma Licença 4.0 Internacional
