EMPREGADOS FORMAIS NA INDÚSTRIA TÊXTIL CEARENSE: ESTUDO EMPÍRICO DE INSERÇÃO SOCIOECONÔMICA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS VIS-À-VIS MÉDIA E GRANDES EMPRESAS- 2005/2010

Autores/as

  • José Ediglê Alcantara Moura
  • Maria Jeanne Gonzaga de Paiva

Palabras clave:

Indústria têxtil, Emprego formal , Empresas

Resumen

A pesquisa tem como objetivo comparar, entre 2005 e 2010, o perfil dos empregados formais nas Micro e Pequenas Empresas (MPEs) vis-à-vis Médias e Grandes Empresas (MGEs) industriais do setor têxtil instaladas no Ceará, bem como comparar o perfil socioeconômico dos trabalhadores em ambos os portes analisados. Para tanto são analisadas as seguintes variáveis: evolução dos estabelecimentos por porte, na indústria de transformação; evolução do emprego formal por porte na indústria de transformação; número de empregados nas MPEs e MGEs do setor têxtil quanto ao sexo; faixa etária; grau de instrução; tempo de serviço e faixa de remuneração. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os principais resultados mostram que o setor têxtil é que possui maior quantidade de estabelecimentos e gera o maior número de postos de trabalho. Alguns resultados apontam a elevação da faixa etária dos trabalhadores e o considerável aumento no nível de escolaridade. Além da maior predominância em
ambos da mão de obra feminina e a variação no nível de salário, notadamente entre um e dois salários mínimos.

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Publicado

2018-04-30

Cómo citar

José Ediglê Alcantara Moura, & Maria Jeanne Gonzaga de Paiva. (2018). EMPREGADOS FORMAIS NA INDÚSTRIA TÊXTIL CEARENSE: ESTUDO EMPÍRICO DE INSERÇÃO SOCIOECONÔMICA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS VIS-À-VIS MÉDIA E GRANDES EMPRESAS- 2005/2010. Revista De Empreendedorismo E Gestão De Micro E Pequenas Empresas, 3(01), 141–166. Recuperado a partir de https://revistas.editoraenterprising.net/index.php/regmpe/article/view/169