Antropologia da saúde

o conceito de relativismo cultural como contribuição à prática biomédica.

Autors/ores

  • GERALDO Barboza de Oliveira Junior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte-IFRN

Paraules clau:

Antropologia, saúde coletiva, relativismo, formação profissional.

Resum

Este artigo tem por objetivo problematizar sobre uma situação bastante comum atualmente: a problematização da saúde enquanto maneira única para atingir processos de cura e, ao mesmo tempo, entender com se dá a formação dos ´profissionais de saúde, levando em conta que os pacientes são os principais questionadores desses processos. Para isso, levamos em conta o universo conceitual e interdisciplinar da Antropologia da Saúde. Assim, na primeira parte vou tratar da Antropologia da saúde, mostrando seu conceito, sua historicidade e seu referencial teórico de maior relevância no Brasil. Em seguida abordo a contribuição da antropologia na saúde coletiva, com a inserção do conceito de relativismo cultural como meio de inclusão do etnoconhecimento na relação médico-paciente. Depois vou tratar da formação dos profissionais em saúde no Brasil e mostro a opção pelo modelo biomédico x a ausência da antropologia nesta fase acadêmica destes profissionais. Como meio de complementar esta parte coloco minhas reflexões sobre a minha experiência como professor de antropologia (e sociologia) em cursos de graduação e pós-graduação na área de saúde.

Publicades

2021-08-17

Com citar

Barboza de Oliveira Junior, G. (2021). Antropologia da saúde: o conceito de relativismo cultural como contribuição à prática biomédica. Revista Portuguesa De Ciências E Saúde, 2(01), 37–59. Retrieved from https://revistas.editoraenterprising.net/index.php/rpcs/article/view/377